Você já ouviu falar no óleo de melaleuca? O nome é esquisito, mas saiba que ele nada mais é do que um produto bastante popular extraído de uma planta nativa da Austrália chamada Melaleuca alternifolia. De fato, ele é muito utilizado pela indústria cosmética em shampoos, desodorantes, cremes para pele e para massagem.
Por conta de sua ação antisséptica, o óleo ainda é usado em produtos de limpeza e pode ser eficiente para o tratamento de infecções causadas por bactéria, fungo ou vírus (1). A seguir, veja os benefícios do óleo de melaleuca, as formas de uso e as contraindicações.
O óleo de melaleuca é rico em terpenoides, monoterpenos e sesquiterpenos, substâncias responsáveis pelos seus principais benefícios (2). Aliás, são esses os componentes que garantem a ação antibacteriana, antifúngica e antiviral do produto.
Abaixo, confira 5 principais propriedades do produto.
Uma das funções mais conhecidas do óleo de melaleuca é em prol da saúde da pele. Graças às propriedades antibacterianas e anti-inflamatórias, ele pode ser eficaz contra acne e outros tipos de problemas de pele (3).
De fato, alguns estudos indicam que o produto reduz o número de lesões e a gravidade da acne leve e moderada (4). Outra pesquisa ainda mostrou que ele tem uma ação mais efetiva do que certos medicamentos antiacne (5).
De acordo com estudos científicos, o óleo de melaleuca ajudaria a combater bactérias, fungos e vírus prejudiciais ao organismo.
Um deles, por exemplo, mostrou que o produto pode inibir o crescimento de bactérias que causam problemas como pneumonia e infeção urinária. Além disso, ainda poderia ser utilizado para combater e prevenir candidíase e micose.
Por outro lado, o óleo de melaleuca também pode ser capaz de combater o vírus da herpes e da gripe (6 e 7).
Na medicina popular, o óleo de melaleuca é usado para aliviar os sintomas de infecções respiratórias, provocados por gripes e resfriados.
Atualmente, estudos já mostram que o produto pode mesmo ser benéfico para aliviar a congestão nasal e o acúmulo de muco. Não é à toa que o óleo tem uma das melhores ações contra problemas no sistema respiratório.
Segundo pesquisas, utilizar o óleo de melaleuca para fazer a higiene bucal e combater o mau hálito pode ser uma solução natural eficaz.
De fato, o produto age melhor contra placas causadas por bactérias em comparação com substâncias presentes nos cremes dentais. Além disso, o óleo deixa um gosto mais natural e ameno na boca (8).
Assim, dá para usá-lo como um enxaguante bucal natural. Para tanto, apenas adicione uma gota do óleo em um copo com água morna, misture e enxague a boca por aproximadamente 30 segundos. Fique atento, pois ele é tóxico e não deve ser ingerido.
Além de prevenir e combater infecções, o óleo de melaleuca serve ainda para cicatrizar feridas e machucados.
Afinal, o produto não apenas tem ação anti-inflamatória como também estimula a formação de glóbulos brancos no sangue, responsáveis pelo processo de cicatrização. Um pequeno estudo ainda mostrou que o óleo pode acelerar a cicatrização (9 e 10).
Por conta de suas propriedades, o óleo de melaleuca pode ser utilizado de várias formas. Abaixo, veja quais são as maneiras mais comuns de uso.
Pelo fato do óleo de melaleuca ter as substâncias concentradas, vale lembrar ainda que é importante utilizá-lo com moderação. Entre 1 e 3 gotas já são suficientes para provocar o efeito esperado.
De maneira geral, o uso do óleo de melaleuca é seguro e pode proporcionar uma série de benefícios para o corpo (15).
Porém, esse é um produto que não deve ser ingerido. Em alguns casos, consumir o óleo pode causar uma série de problemas, especialmente em bebês ou crianças pequenas (16).
Outra recomendação é testar uma gota na pele e observar por até 24 horas. Se você não sentiu nenhuma reação — como coceira ou vermelhidão —, poderá utilizá-lo. Isso é importante pois algumas pessoas podem ser alérgicas e podem desenvolver certos tipos de dermatites em contato com o óleo, mesmo que usualmente ele seja eficaz contra o problema (17).
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As informações contidas nesta página têm caráter meramente informativo. Elas não substituem o aconselhamento e acompanhamentos de médicos, nutricionistas, psicólogos, profissionais de educação física e outros especialistas.