O óleo de rícino é um produto muito conhecido, mas provavelmente mais famoso entre nossas mães e avós. No entanto, está voltando com toda força ao mercado, especialmente de cosméticos, em razão dos benefícios aferidos para pele, cabelos, barba e muitos outros.
O óleo é extraído da planta da mamona, que hoje em dia também tem sido cultivada em escala industrial para a produção de biodiesel. Veja alguns benefícios do produto, como utilizá-lo e alguns cuidados em sua administração:
Como dito, ao longo dos anos foram sendo descobertos muitos benefícios para o corpo com a utilização do óleo de rícino. Com propriedades hidratantes e antifúngicas, é um item natural que traz benefícios esplêndidos. Vamos ver alguns deles a seguir.
Em razão de conter diversos ácidos graxos, como o ácido linoleico e oleico, o óleo de rícino mantém a umidade natural dos fios, impedindo que percam água para o ambiente. O óleo forma uma espécie de película nos fios, protegendo-os de agentes ressecantes.
Uma dica: apesar de ser um agente hidratante para os cabelos, o óleo de rícino pode ser aplicado inclusive na raiz, por ter ação antifúngica e anti-inflamatória, sendo um potente combatente da caspa e demais infecções do couro cabeludo (1).
O óleo de rícino confere mais volume ao fio de cabelo, em razão da presença de ômega 6 e ômega 9. Esses elementos ainda auxiliam no selamento das cutículas, dando uma aparência mais sedosa e brilhosa (2).
Assim como age na pele e nos cabelos, o óleo de rícino produz uma camada de proteção nas unhas, deixando as cutículas mais hidratadas e, por conseguinte, mais protegidas, ainda mais por ser rico em vitamina E. Quanto mais ressecadas ficam as cutículas, mais chances de adquirir uma micose ou infecção bacteriana, pois podem romper-se facilmente, permitindo a entrada de agentes prejudiciais.
Por conter o ácido ricinoleico, as propriedades anti-inflamatórias e antifúngicas do óleo de rícino são impressionantes! Pode ser usado em micoses de unhas, na pele, acnes e outros processos infecciosos.
Há estudos inclusive que sugerem que o uso do produto ajuda a reduzir a dor e o inchaço de regiões inflamadas, tais como as atingidas por artrite (3).
Por ter propriedades umectantes e emolientes, o óleo é um ótimo remédio para peles ressecadas. Ainda, por suas ações antifúngicas e anti-inflamatórias, podem curar eventuais danos secundários derivados da ressequidão da pele, já que este estado torna a cútis mais suscetível a certas invasões de fungos e bactérias, por estar desprovida de suas proteções naturais (4).
A função laxativa natural talvez seja o uso mais disseminado do óleo de rícino. Essa função se dá através do aumento dos movimentos peristálticos. É indicado para tratamentos a curto prazo, devendo ser consultado um médico se a constipação persistir por períodos prolongados (5).
Como podemos ver, as aplicações do óleo de rícino são variadas e comprovadas cientificamente. Vamos ver agora as formas efetivas de uso do produto.
O óleo de rícino pode ser encontrado em diversas modalidades, como cápsulas, óleos e cremes. Vamos definir como utilizá-lo para cada caso específico
O mais indicado é adquirir o óleo de rícino e misturá-lo ao condicionador que estiver mais acostumada a usar. Indica-se uma colher de sopa para cada 200 ml de condicionador. Lave o cabelo normalmente, deixe o condicionador agir por cerca de 1 minuto e depois retire o excesso, cuidando para não deixar resíduos.
Como no caso do uso nos cabelos, o mais indicado é que o óleo seja misturado a um creme hidratante de sua preferência, nas mesmas proporções acima indicadas.
Uma dica: faça uma pequena quantidade da mistura e perceba como sua pele irá reagir, verificando se é necessário menos ou mais quantidade do óleo para cada porção do creme hidratante.
Há escovinhas para sobrancelhas que podem ser adquiridas em farmácias ou lojas de cosméticos. O óleo pode ser aplicado diretamente com essa escovinha, cuidando para que não atinja os olhos.
A função do óleo para a barba é torná-la mais cheia, com pelos mais grossos e resistentes. Pode-se utilizar diretamente no queixo ou sobre os fios, retirando no banho. Se desejar deixar agir durante a noite, lembre-se de usar uma proteção para não manchar a fronha e lençóis.
Para este fim, podem ser usadas cápsulas ou mesmo em óleo, encontradas em lojas de produtos naturais e até em algumas farmácias. A dosagem vem especificada na embalagem, mas recomenda-se, no caso do óleo, uma porção de cerca de 15 a 60 ml por vez. Consulte sempre seu médico especialista e muito cuidado para não exagerar na dose, que pode causar diarreias e desconforto abdominal (6).
Procure sempre um produto puro, livre de misturas com outros elementos e garanta a procedência para maior segurança.
Há, no entanto, algumas contraindicações para o uso do produto e você deve prestar muita atenção nelas, a fim de evitar malefícios e desconfortos.
Sempre que for usar o óleo de forma tópica, faça um pequeno teste na pele (atrás da orelha é um bom local para o teste) para verificar eventual alergia ou intolerância ao produto. Caso surja algum tipo de vermelhidão ou empolamento, não use o produto de forma alguma.
Caso for utilizar para efeito laxativo, atenha-se à dosagem descrita na embalagem, já que a superdosagem pode causar diarreias e desidratação severa. É aconselhável começar com uma dose bem baixa e perceber como seu próprio corpo reagirá a mesma.
O ideal é sempre consultar seu médico, mesmo que estejamos tratando de um produto seguro e natural, pois ele lhe dará informações de uso de acordo com seu próprio histórico de saúde.
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As informações contidas nesta página têm caráter meramente informativo. Elas não substituem o aconselhamento e acompanhamentos de médicos, nutricionistas, psicólogos, profissionais de educação física e outros especialistas.