Vitamina E: entenda porque ela é importante para a saúde

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A vitamina E, assim como outros nutrientes, é fundamental para o bom funcionamento do organismo. Curiosamente, ela representa um grupo de diversos componentes com inúmeras propriedades antioxidantes.

Por sua vez, os antioxidantes agem de forma a proteger as células contra o processo oxidativo que, embora natural, resulta na formação de radicais livres. Em excesso, essas moléculas são responsáveis por doenças. Quer conhecer mais sobre os benefícios da vitamina E para a sua saúde? Então, acompanhe abaixo e boa leitura!

Vitamina E: 6 benefícios incríveis

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Além da ação antioxidante, a vitamina E pode atuar de diversas maneiras no organismo. Porém, é importante ressaltar que sozinha ela não é capaz de curar ou tratar doenças.

Mesmo assim, a substância tem uma série de efeitos benéficos, como os apresentados a seguir.

1. Tem ação antioxidante

A vitamina E é reconhecida principalmente por sua ação antioxidante. Ela contribui para a redução dos danos que os radicais livres causam nas células, como envelhecimento acelerado, inflamações e certos tipos de problemas cardíacos, por exemplo (1).

De acordo com alguns estudos, a substância também é responsável por fortalecer a imunidade e ajudar o organismo a combater doenças (2).

2. Favorece o equilíbrio hormonal

Quando o sistema hormonal está em desequilíbrio uma série de condições podem acontecer, como alergias, ganho de peso e cansaço.

Porém, a vitamina E ingerida por meio da alimentação pode atuar de forma a restabelecer o funcionamento normal dos hormônios (3). Como resultado, você conseguirá manter um peso saudável e terá mais energia.

3. Age nos níveis de colesterol

Segundo pesquisas, a vitamina E pode contribuir para a manutenção dos níveis saudáveis de colesterol no organismo, devido especialmente à sua ação antioxidante (4).

O controle do colesterol é importante para a prevenção da aterosclerose, doença cardiovascular caracterizada pela inflamação das artérias.

4. Pode aliviar os sintomas da TPM

A vitamina E ainda estaria relacionada com a diminuição dos sintomas da TPM, como cólicas, mal-estar e ansiedade. Um estudo indicou que a substância, combinada com ômega-3, ajudaria a reduzir as dores durante esse período (5).

5. Promove a saúde da pele

Utilizada em muitos cosméticos, a vitamina E tem efeitos positivos para a pele. De acordo com estudos, por conta das propriedades antioxidantes, ela auxiliaria a manter a pele jovem e saudável (6).

Isso é muito importante, afinal, mais do que qualquer outro tecido, a pele está exposta a inúmeros fatores externos (como exposição ao sol, poluição e cigarro) responsáveis por acelerar o processo de envelhecimento e por aumentar o risco de câncer.

6. Ajuda a proteger o cabelo

Por fim, a vitamina E ainda ajuda a proteger e a favorecer a saúde capilar. O motivo é que ela estimularia a circulação sanguínea, fator relacionado com o crescimento do cabelo (7).

Além disso, a substância também ajuda a selar os fios contra umidade, reduzindo a quebra e o aspecto de frizz.

Quais são os alimentos ricos em vitamina E?

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De modo geral, sementes, grãos integrais e frutas secas são excelentes fontes de vitamina E. Óleos vegetais (como de girassol, de amendoim e de soja), castanhas, vegetais de folhas verde-escuras, leite e ovos são outros tipos de alimentos que contêm essa substância.

A seguir, confira 5 deles e que são fáceis de incluir no cardápio do dia a dia.

1. Amendoim (7,66mg/100g)

Geralmente consumido como um petisco, o amendoim fornece, em cerca de 30 gramas, 2,3 mg da vitamina (9). Você pode acrescentá-lo na alimentação com facilidade, tanto em receitas doces — como canjica de milho, biscoitos e granola — quanto nas salgadas — currys, ensopados ou farofas.

2. Espinafre (2,03mg/100g)

Conhecido por conta da quantidade de ferro, o espinafre também é rico em vitamina E. Um punhado com cerca de 340 gramas tem 6,9 mg da substância (8). Ele pode ser feito refogado com alho e cebola, adicionado à salada crua, acrescentado em sopas ou até mesmo em sucos.

3. Abacate (2,00mg/100g

Em média, 100 gramas de abacate têm quase 2 mg da substância (11). Com ele é possível fazer vitamina, cremes e até mousse de chocolate. Além disso, o abacate também pode ser utilizado em pratos salgados, como sanduíches, saladas, molhos ou na famosa receita de guacamole.

4. Ovo (1,04mg/100g)

Por sua vez, um ovo grande, com cerca de 50 gramas, tem 0,52 mg de vitamina E (10). Dê preferência por consumi-lo cozido ou feito na frigideira, mas sem óleo, já que pode ser muito calórico se preparado de outra maneira.

5. Salmão (0,83mg/100g)

Por fim, o salmão também é fonte de vitamina E. Em 100 gramas desse tipo de peixe é possível encontrar 0,83 mg do nutriente (12). Uma das formas mais saudáveis de consumi-lo é assado com legumes ou cru — como nas preparações da culinária japonesa, por exemplo.

Quais os sinais de deficiência da vitamina E?

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De fato, como a vitamina E está presente em uma grande quantidade de alimentos, conforme os indicados acima, ter deficiência dessa substância não é algo muito comum.

Porém, se ela estiver em falta no organismo, certos sintomas podem aparecer, como dor muscular e fraqueza, mal-estar em geral, problemas com acne até distúrbios na visão. Se você sente algum deles, uma boa dica é procurar um médico.

Como é possível repor essa substância?

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Depois de consultar um especialista e fazer exames para detectar os níveis de vitamina E no corpo, o próprio médico indicará a melhor forma de fazer a reposição.

No entanto, a primeira forma de melhorar os níveis da substância é por meio de uma alimentação equilibrada, com mais comida de verdade e menos produtos industrializados. Por isso, vale a pena inserir no cardápio os itens destacados anteriormente, como ovos, amendoim e espinafre.

Por outro lado, a suplementação é outra forma de repor a vitamina, mas a maneira mais segura de isso ser feito é sob orientação médica e para cada caso específico.

A vitamina E pode fazer mal?

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Sim, principalmente se for por causa da ingestão excessiva de suplementos. Afinal, doses elevadas podem provocar problemas hormonais, fraqueza nos ossos ou aumentar o risco de certos tipos de doenças.

Como dito, a melhor maneira de obter a substância é por meio da alimentação. De acordo com o parâmetro do Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos, a recomendação de ingestão diária para adultos é de 15 mg da vitamina (13).

Além disso, tenha atenção se for utilizar a vitamina E para fins cosméticos, já que o óleo pode causar irritação na pele e no couro cabeludo.

As informações contidas nesta página têm caráter meramente informativo. Elas não substituem o aconselhamento e acompanhamentos de médicos, nutricionistas, psicólogos, profissionais de educação física e outros especialistas.