A vitamina E, assim como outros nutrientes, é fundamental para o bom funcionamento do organismo. Curiosamente, ela representa um grupo de diversos componentes com inúmeras propriedades antioxidantes.
Por sua vez, os antioxidantes agem de forma a proteger as células contra o processo oxidativo que, embora natural, resulta na formação de radicais livres. Em excesso, essas moléculas são responsáveis por doenças. Quer conhecer mais sobre os benefícios da vitamina E para a sua saúde? Então, acompanhe abaixo e boa leitura!
Além da ação antioxidante, a vitamina E pode atuar de diversas maneiras no organismo. Porém, é importante ressaltar que sozinha ela não é capaz de curar ou tratar doenças.
Mesmo assim, a substância tem uma série de efeitos benéficos, como os apresentados a seguir.
A vitamina E é reconhecida principalmente por sua ação antioxidante. Ela contribui para a redução dos danos que os radicais livres causam nas células, como envelhecimento acelerado, inflamações e certos tipos de problemas cardíacos, por exemplo (1).
De acordo com alguns estudos, a substância também é responsável por fortalecer a imunidade e ajudar o organismo a combater doenças (2).
Quando o sistema hormonal está em desequilíbrio uma série de condições podem acontecer, como alergias, ganho de peso e cansaço.
Porém, a vitamina E ingerida por meio da alimentação pode atuar de forma a restabelecer o funcionamento normal dos hormônios (3). Como resultado, você conseguirá manter um peso saudável e terá mais energia.
Segundo pesquisas, a vitamina E pode contribuir para a manutenção dos níveis saudáveis de colesterol no organismo, devido especialmente à sua ação antioxidante (4).
O controle do colesterol é importante para a prevenção da aterosclerose, doença cardiovascular caracterizada pela inflamação das artérias.
A vitamina E ainda estaria relacionada com a diminuição dos sintomas da TPM, como cólicas, mal-estar e ansiedade. Um estudo indicou que a substância, combinada com ômega-3, ajudaria a reduzir as dores durante esse período (5).
Utilizada em muitos cosméticos, a vitamina E tem efeitos positivos para a pele. De acordo com estudos, por conta das propriedades antioxidantes, ela auxiliaria a manter a pele jovem e saudável (6).
Isso é muito importante, afinal, mais do que qualquer outro tecido, a pele está exposta a inúmeros fatores externos (como exposição ao sol, poluição e cigarro) responsáveis por acelerar o processo de envelhecimento e por aumentar o risco de câncer.
Por fim, a vitamina E ainda ajuda a proteger e a favorecer a saúde capilar. O motivo é que ela estimularia a circulação sanguínea, fator relacionado com o crescimento do cabelo (7).
Além disso, a substância também ajuda a selar os fios contra umidade, reduzindo a quebra e o aspecto de frizz.
De modo geral, sementes, grãos integrais e frutas secas são excelentes fontes de vitamina E. Óleos vegetais (como de girassol, de amendoim e de soja), castanhas, vegetais de folhas verde-escuras, leite e ovos são outros tipos de alimentos que contêm essa substância.
A seguir, confira 5 deles e que são fáceis de incluir no cardápio do dia a dia.
Geralmente consumido como um petisco, o amendoim fornece, em cerca de 30 gramas, 2,3 mg da vitamina (9). Você pode acrescentá-lo na alimentação com facilidade, tanto em receitas doces — como canjica de milho, biscoitos e granola — quanto nas salgadas — currys, ensopados ou farofas.
Conhecido por conta da quantidade de ferro, o espinafre também é rico em vitamina E. Um punhado com cerca de 340 gramas tem 6,9 mg da substância (8). Ele pode ser feito refogado com alho e cebola, adicionado à salada crua, acrescentado em sopas ou até mesmo em sucos.
Em média, 100 gramas de abacate têm quase 2 mg da substância (11). Com ele é possível fazer vitamina, cremes e até mousse de chocolate. Além disso, o abacate também pode ser utilizado em pratos salgados, como sanduíches, saladas, molhos ou na famosa receita de guacamole.
Por sua vez, um ovo grande, com cerca de 50 gramas, tem 0,52 mg de vitamina E (10). Dê preferência por consumi-lo cozido ou feito na frigideira, mas sem óleo, já que pode ser muito calórico se preparado de outra maneira.
Por fim, o salmão também é fonte de vitamina E. Em 100 gramas desse tipo de peixe é possível encontrar 0,83 mg do nutriente (12). Uma das formas mais saudáveis de consumi-lo é assado com legumes ou cru — como nas preparações da culinária japonesa, por exemplo.
De fato, como a vitamina E está presente em uma grande quantidade de alimentos, conforme os indicados acima, ter deficiência dessa substância não é algo muito comum.
Porém, se ela estiver em falta no organismo, certos sintomas podem aparecer, como dor muscular e fraqueza, mal-estar em geral, problemas com acne até distúrbios na visão. Se você sente algum deles, uma boa dica é procurar um médico.
Depois de consultar um especialista e fazer exames para detectar os níveis de vitamina E no corpo, o próprio médico indicará a melhor forma de fazer a reposição.
No entanto, a primeira forma de melhorar os níveis da substância é por meio de uma alimentação equilibrada, com mais comida de verdade e menos produtos industrializados. Por isso, vale a pena inserir no cardápio os itens destacados anteriormente, como ovos, amendoim e espinafre.
Por outro lado, a suplementação é outra forma de repor a vitamina, mas a maneira mais segura de isso ser feito é sob orientação médica e para cada caso específico.
Sim, principalmente se for por causa da ingestão excessiva de suplementos. Afinal, doses elevadas podem provocar problemas hormonais, fraqueza nos ossos ou aumentar o risco de certos tipos de doenças.
Como dito, a melhor maneira de obter a substância é por meio da alimentação. De acordo com o parâmetro do Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos, a recomendação de ingestão diária para adultos é de 15 mg da vitamina (13).
Além disso, tenha atenção se for utilizar a vitamina E para fins cosméticos, já que o óleo pode causar irritação na pele e no couro cabeludo.
As informações contidas nesta página têm caráter meramente informativo. Elas não substituem o aconselhamento e acompanhamentos de médicos, nutricionistas, psicólogos, profissionais de educação física e outros especialistas.