Vitamina B6: 17 benefícios incríveis para sua saúde

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A vitamina B6 é facilmente encontrada. Ela está disponível em forma de suplemento alimentar e presente em diversos alimentos. Ainda assim, muitos desconhecem os benefícios desse componente essencial para o organismo.

Isolada pela primeira vez no fim da década de 1930 e também chamada de cloridrato de piridoxina ou apenas piridoxina, a B6 é uma fração do complexo B. Ela está envolvida em mais de cem reações enzimáticas diferentes e afeta a execução de diversas funções do corpo, do sistema imunológico ao estado mental (1).

17 benefícios da vitamina B6 para a saúde

 

Saiba tudo o que a B6 pode trazer de bom para o seu organismo e busque aumentar o consumo de alimentos ricos nesta vitamina:

1. Fortalece contra a depressão

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A deficiência de piridoxina pode contribuir para o aumento dos sintomas de depressão. Em muitos estudos que têm demonstrado isso, os resultados são mais perceptíveis em mulheres quando comparados em testes com  homens (2).

2. Reduz a ansiedade

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A ansiedade é especialmente visível em pacientes que sofrem de ataques de pânico, mas pode ocorrer com qualquer pessoa, de qualquer idade.

Um teste mostrou que esses distúrbios estão relacionados a níveis reduzidos de serotonina. Como a B6 desempenha um papel importante na sintetização de serotonina, supõe-se que o aumento da ingestão dessa vitamina pode tratar melhor de questões associadas a esses distúrbios (3).

3. Melhora a função cognitiva

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Concentrações elevadas de homocisteína – substância que chegou a ser considerada como “novo colesterol” por causar alterações nos vasos sanguíneos – podem levar a danos cerebrais, AVCs e doenças relacionadas (4).

Porém, pesquisas mostraram que a vitamina B6 beneficia a saúde cognitiva e que ela pode reduzir significativamente os níveis de homocisteína. Esse processo é especialmente bem-sucedido quando a B6 é tomada em forma suplementar de maneira constante e prolongada.

4. Melhora os ciclos de sono

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Níveis baixos de B6 podem interromper os ciclos de sono (5), impactando negativamente na qualidade do descanso noturno.

O bom nível de vitamina B6, por sua vez, parece ser capaz de melhorar o seu estado mental e ajudar a dormir. Alguns estudos chegaram a sugerir que piridoxina pode influenciar e produzir sonhos mais vívidos (6) e uma melhor noite de descanso.

5. Melhora a saúde da pele

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A deficiência de B6 pode afetar o colágeno, levando a problemas na pele. Em contrapartida, o aumento da quantidade dessa vitamina e de seus derivados se mostraram benéficos para a pele (7).

A vitamina B6 também ajuda a sintetizar a testosterona. Consequentemente, ela afeta problemas derivados de desequilíbrio hormonal, como a acne.

6. Controla a histamina

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Piridoxina é essencial para manter o equilíbrio adequado de histamina, amina biogênica vasodilatadora. A vitamina B6 desempenha um papel importante não apenas na sintetização de histamina, mas também em ajudar a quebrar quantidades excessivas dessa enzima, que pode causar dores de cabeça (8).

7. Ajuda a perder de peso

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Em uma dieta restrita, sugere-se aumentar a quantidade de B6 por meio de grãos de cereais ricos em vitaminas. Isso tem mostrado influência principalmente na manutenção da massa muscular (9). Em última instância, pode facilitar a queima de gordura.

8. Reduz sintomas da síndrome pré-menstrual

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Síndrome pré-menstrual ou tensão pré-menstrual é um fenômeno que muitas mulheres enfrentam desde a puberdade. A famosa TPM é um conjunto de sintomas físicos e psicológicos, como retenção de fluidos e alterações de humor. O aumento da B6, seja por meio de suplementos ou de alterações de dieta, pode melhorar estes sintomas (10).

9. Melhora a saúde digestiva

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Os indivíduos que sofrem com complicações digestivas, como doença inflamatória do intestino, geralmente estão com um baixo nível de piridoxina em seus sistemas (11). Uma pesquisa indicou que a vitamina B6 atua como um reguladora natural da saúde gastrointestinal.

10. Equilibra os níveis de açúcar no sangue

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Ao estudar pacientes com diabetes tipo 2 e gestacional, uma pesquisa indicou que é comum encontrar uma deficiência na piridoxina (12).

No tratamento da diabetes tipo 2 ​​(13), os níveis de glicose no sangue foram reduzidos e as mulheres viram uma grande melhora na tolerância à glicose.

11. Previne e trata a anemia

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Estudos demonstraram que é possível desenvolver anemia devido a uma deficiência na vitamina B6 (14). Se você tem uma anemia por deficiência de vitamina, você pode receber tratamento através de injeções ou por via oral, com suplementos.

12. Trata incômodos das primeiras semanas de gravidez

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Também conhecida como a “doença da manhã”, as grávidas costumam apresentar náuseas e vômitos durante as primeiras semanas de gravidez. A vitamina B6 é usada para tratar e reduzir esse sintoma matinal há décadas.

Os efeitos foram bastante evidentes em um estudo que comparou o gengibre, outro conhecido remédio contra náuseas e vômitos, e a B6 (15). No estudo, não houve muita diferença entre os dois, mostrando que ambos conseguiram diminuir vômitos e náuseas.

13. Gestão da dor

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A dor crônica, incluindo as enxaquecas, é comum em pessoas que têm baixos níveis de vitamina B6. Independentemente da causa, diversos estudos procuram determinar qual é a ligação da vitamina B6 com a diminuição das dores (16).

14. Melhora a saúde óssea

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A relação entre a saúde óssea e a vitamina B6, em particular em pacientes idosos que lidavam com a osteoporose, mostrou que baixos índices dessa vitamina no corpo reduzem o número de linfócitos e granulócitos. Essa condição levaria a uma deficiência de medula óssea e contribuiria para a baixa densidade mineral dos ossos (17).

15. Minimiza o risco de doença cardiovascular

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Apesar de ainda ser inconclusivo, muitos especialistas olham para a vitamina B6 como elemento promissor para reduzir o risco de doença cardiovascular. Um estudo feito no Japão mostrou que uma alta ingestão de B6 pode ajudar a diminuir o risco de mortalidade no caso de doenças como insuficiência cardíaca e derrame (18).

16. Reduz risco de câncer

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Não há pesquisa conclusiva que comprove que a baixa concentração de B6 no organismo está associada ao risco de alguns tipos de câncer. No entanto, um estudo de caso com mulheres com câncer do colo do útero mostrou que elas estavam com deficiência dessa vitamina (19).

17. Ajuda em problemas inflamatórios

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Pouca vitamina B6 está relacionada ao aumento de condições inflamatórias no corpo. Essa situação é conhecida principalmente nos problemas digestivos, mas isso também foi observado em outras condições inflamatórias do corpo, como artrite reumatoide (20).

Deficiência de B6

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O corpo humano é incapaz de manter excedente de B6 – por ser uma vitamina solúvel em água – ou de sintetizá-la por conta própria. Essa característica faz com que seja importante obtê-la constantemente.

Como acontece com qualquer outro nutriente, existem alimentos que apresentam mais B6 do que outros. Fígado, semente de girassol, nozes, peixes, batatas e espinafre, por exemplo, são algumas das fontes mais ricas.

A absorção insuficiente de vitamina B6 pode acontecer em casos de doenças autoimunes, doença de Crohn, ingestão frequente de álcool (21), disfunção renal – mesmo em pacientes que fazem diálise – e entre desnutridos, afetando especialmente crianças, idosos e pessoas que lutam contra distúrbios alimentares.

Em indivíduos aparentemente saudáveis, os efeitos da baixa de B6 podem apresentar pouco ou nenhum sintoma. Normalmente os indicadores são dificuldade de concentração, fraqueza muscular, depressão, nervosismo, perda de memória de curto prazo, baixa imunidade, língua inchada, estomatites, feridas e rachaduras no canto da boca.

Em lactentes, irritabilidade e anormalidade de audição são os sintomas mais comuns e são registrados desde a segunda metade do século passado (22).

Como em qualquer complementação nutricional, o uso de suplemento de B6 deve ser indicado por um profissional competente. Há uma série de efeitos secundários e potenciais interações com a medicação que uma ingestão excessiva dessa vitamina pode causar.

As informações contidas nesta página têm caráter meramente informativo. Elas não substituem o aconselhamento e acompanhamentos de médicos, nutricionistas, psicólogos, profissionais de educação física e outros especialistas.